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Presidente Prudente - SP, Brazil
O Pedivela Bike Clube é formado por um grupo de amigos que em comum tem a mesma paixão: a bicicleta. O Pedivela Bike Clube se reúne semanalmente, para girar o pedivela nas trilhas de Presidente Prudente-SP e região. O grupo anualmente realiza cicloviagens/expedições pelo Brasil ou até mesmo para o exterior. O Pedivela Bike Clube incentiva a prática do ciclismo e trocas de informações entre os ciclistas, divulgando e realizando eventos ciclísticos com a máxima segurança para os ciclistas e outros participantes. Para participar de clube basta ter uma bicicleta em perfeito estado ,força e RECOMENDAMOS o uso do capacete. Não tire esse ideia da cabeça! Sejam bem-vindos e OTIMO PEDAL!!!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vergonha - Velódromo vai virar pó

A pista, construída por experts holandeses com madeira de pinho siberiano, não tem inclinação suficiente para permitir a quebra de recordes mundiais e olímpicos


Com apenas cinco anos de existência, o velódromo do Rio fecha as portas hoje. A instalação, construída para receber provas de ciclismo e patinação do Pan de 2007, será descartada porque não serve para os Jogos 2016.
Perde-se, assim, a única pista do gênero na cidade olímpica.
Projetado por experts holandeses ao custo de R$ 14 milhões (valor de 2007), o velódromo recebeu pista de madeira em pinho siberiano e cobertura, algo inexistente no País - os velódromos de outras cidades, como Maringá, Curitiba e Caieiras, são de cimento e descobertos. Mas, com inclinação inadequada, número de assentos insuficientes e colunas de sustentação que bloqueiam a visão de árbitros e espectadores, o velódromo do Rio foi vetado pela União Ciclística Internacional (UCI) para a utilização nos Jogos Olímpicos.
Depois do Pan, o espaço passou a ser gerenciado pelo Comitê Olímpico Brasileiro. No ano passado, a parte central do velódromo recebeu aparelhos da ginástica artística e virou um centro de treinamento para a seleção
Caberá ao Ministério do Esporte financiar a nova instalação, que não tem custo oficial, mas estimado em R$ 134 milhões. O processo de licitação deve ser encerrado até junho e, segundo a Empresa Olímpica Municipal, o novo velódromo será inaugurado no fim de 2015. Do atual, serão reaproveitadas estruturas - pista, iluminação e arquibancada - que serão remontadas em Goiânia.
Para quem nunca teve um local adequado de treinos, nada disso importa. Ciclistas ligados à Federação do Rio e uma equipe criada pelo Movimento Livewright (formado por um grupo de empresários) com patrocínio da Caloi ficaram sem teto. O mesmo ocorreu com atletas da patinação de velocidade. O velódromo ainda abrigava um centro de treinamento para a seleção brasileira de ginástica artística, inaugurado em abril pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Em 13 de agosto, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a estrutura não seria descartada. "Não vamos demolir o velódromo. É um simbolismo muito ruim começar nossa Olimpíada demolindo uma coisa que teve investimento público." Mas, na semana seguinte ao segundo turno das eleições municipais, veio a confirmação da demolição.
O Velódromo do Rio fecha as portas na sexta-feira, dia 8 de fevereiro. A instalação não serve para receber as disputas de ciclismo da Olimpíada de 2016
 "A gente meio que tomou uma rasteira", diz o técnico Antônio Marcio Domingues Ferreira, que trabalhava na Caloi/Livewright e diretor do velódromo na Federação do Rio. Criada no ínicio de 2012, a equipe investiu R$ 3 milhões, contratou 15 ciclistas, comissão técnica e até um consultor internacional, o inglês Simon Jones, com a garantia de que o velódromo permaneceria no Rio. Agora, a equipe passa por um processo de reestruturação.
O COB afirma que não haverá prejuízo à equipe de ginástica, que terá novo CT no Rio. Por ora, as seleções ficarão divididas. Os homens treinarão em São Caetano do Sul e em Belo Horizonte, enquanto as mulheres ficarão em Três Rios (RJ).

Via - Estadão


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