A violência no trânsito mata mais do que a guerra. |
, as famílias desestruturadas, os filhos que ficam sem os pais – ou o contrário. Uma realidade triste, revoltante e que precisa ser colocada na ponta do lápis, quando pensamos no custo real do automóvel.
As mortes provocadas pela poluição também estão no preço que pagamos pelo desenvolvimento rodoviarista das nossas cidades. Ou você acha normal termos uma constante camada cinza cobrindo a cidade? Vivemos numa bolha venenosa, que tira vidas por todos os lados e leva os louros da glória.
A verdade precisa ser dita, escancarada! Nesse sentido, os Movimentos Viva Vitão e Não Foi Acidente lançam no dia 21 de setembro, sexta-feira – às vésperas do Dia Mundial Sem Carro – o documentário Luto em Luta, que promete “evidenciar a situação de barbárie que vivemos em nosso trânsito e, dessa maneira, conscientizar as pessoas”.
Com direção de Pedro Soffer Serrano, o filme entra em cartaz em nove salas da Rede Cinemark de São Paulo (consulte a programação) e já tem pedidos de exibições também em outras cidades.
O caso de Juliana Dias também é contado no filme Luto em Luta. Foto: Gilberto Kyono
O documentário mostra histórias como a de Juliana Dias, ciclista atropelada por um ônibus na Av. Paulista, de Vitor Gurman, que inspirou o movimento Viva Vitão, e de Bruna e Miriam Baltresca, que deu origem ao movimento Não Foi Acidente. São seis casos no total.
Com depoimentos emocionantes de amigos e parentes, o filme mostra como esses “acidentes” são tratados de maneira irresponsável e cotidiana pela população e autoridades, desde o processo corrupto para tirar uma habilitação até as punições brandas para quem comete um crime de trânsito.
Assine a petição pública que pede um Projeto de Lei para acabar com a impunidade no trânsito brasileiro
Os carros precisam ter um uso racional e moderado. E quem ainda dirigir de maneira imprudente, colocando a vida das outras pessoas em risco, não pode ficar impune.
Um filme necessário A TODOS!
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